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Ana Carolina Gama.

07/05/2025

Como preparar sua empresa para responder com inteligência a um ataque cibernético 


A transformação digital trouxe velocidade, inovação e novas formas de operar. Mas, em contrapartida, também ampliou as superfícies de risco. Hoje, não é mais uma questão de “se” sua empresa enfrentará um incidente cibernético, mas “quando”. E nesse cenário, a capacidade de resposta e recuperação com inteligência é o que diferencia empresas resilientes de organizações vulneráveis. 

A falha comum: tratar ciberataques como crises exclusivamente técnicas
 

A maioria das empresas ainda concentra sua resposta a incidentes em departamentos isolados, como TI ou segurança da informação. Porém, ataques cibernéticos modernos impactam não apenas servidores ou redes, mas toda a operação — da produção à logística, do atendimento ao financeiro. 

Para responder com eficácia, é preciso integrar três camadas de resiliência: 

  • Operacional (o que a empresa precisa para continuar funcionando) 
  • Tecnológica (como manter sistemas críticos minimamente ativos) 
  • Cibernética (como prevenir, detectar e conter o ataque) 

Empresas que estruturam seus times de forma isolada e verticalizada frequentemente falham em reagir com a agilidade necessária. A recuperação se torna lenta, cara e, muitas vezes, incompleta. 

O que priorizar quando o pior acontece? 

O primeiro reflexo de muitas empresas é tentar “corrigir a tecnologia” imediatamente. Mas a prioridade deve ser garantir a continuidade das atividades essenciais. A pergunta central não é “como restaurar os sistemas?”, mas sim “como manter a operação funcionando mesmo sem eles?”. 

Tomemos o exemplo de uma empresa de dispositivos médicos. Se um ataque compromete seu sistema ERP, o mais urgente não é restabelecer o software, mas garantir que os dispositivos continuem sendo fabricados e entregues aos hospitais.  

A liderança operacional precisa estar à frente dessa resposta, em conjunto com os times técnicos, para garantir uma recuperação inteligente e eficiente. 

O ciclo da retomada:
 

A resposta a um incidente cibernético bem-sucedida segue um processo progressivo: 

  1. Operar com soluções improvisadas e limitadas. 
     
  2. Reativar parcialmente sistemas e fluxos prioritários. 
     
  3. Consolidar integrações e ampliar a escala operacional. 
     
  4. Retomar a normalidade com melhorias estruturais e visão estratégica. 
     
Esse ciclo precisa estar planejado antes do incidente ocorrer. Empresas que improvisam no meio do caos perdem tempo, dinheiro e reputação. 

Recuperar é melhorar, não apenas voltar atrás
 

Um dos maiores erros na recuperação de ataques cibernéticos é tentar “voltar ao normal”. A abordagem correta é usar o incidente como ponto de partida para reconstruir um ambiente mais seguro e inteligente. 

A maturidade cibernética não se mede apenas pela capacidade de resistir a ataques, mas pela agilidade em aprender e evoluir com eles. 

Preparar agora é reduzir perdas depois 

Em um mundo de ameaças crescentes, preparar-se para responder com inteligência é uma obrigação estratégica. Isso inclui: Simular cenários de crise envolvendo diferentes áreas da empresa; Definir os processos mínimos viáveis para continuar operando; Investir em governança, visibilidade e automação para reduzir o tempo de reação; Alinhar líderes de segurança, tecnologia e operação em planos conjuntos de resposta. 

O futuro não será gentil com empresas que tratam a cibersegurança como um assunto exclusivamente técnico. A resiliência precisa ser multidisciplinar, planejada e inteligente. 

Se proteger sua operação, manter a confiança do mercado e reagir com agilidade a qualquer incidente cibernético estão no seu radar, fale com a Vennx. 
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