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Ana Carolina Gama.

03/06/2025

IBM demite 8 mil e sinaliza o que vem pela frente: a era da inteligência artificial não tem volta 

 
Nas últimas semanas, uma notícia que poderia parecer isolada acabou se tornando um marco no debate sobre o futuro do trabalho: a IBM demitiu cerca de 8 mil funcionários e o motivo não foi uma crise financeira ou redução de demanda,  foi apenas a decisão de substituir parte de sua força de trabalho por inteligência artificial. 
 
O caso da IBM revela um sinal claro de que a lógica das grandes corporações está sendo reorganizada, e que a IA já deixou de ser apenas um acessório para se tornar o fundamento nas atividades empresariais. 
 
A substituição já começou 
 
A IBM anunciou as demissões em 2023, no entanto, a transição começou bem antes.  
Desde 2021, a companhia desenvolve o AskHR, seu sistema interno de inteligência artificial voltado para a área de Recursos Humanos. Em 2024, a plataforma processou mais de 11,5 milhões de interações. E, esse foi o dado mais impactante: 94% dessas demandas foram resolvidas sem qualquer intervenção humana. 
 
Folha de pagamento, gestão de férias, movimentações internas, promoções e transferências passaram a ser tratados por um assistente digital. Hoje, as transações de RH são concluídas 75% mais rápido. O NPS (Net Promoter Score), que já foi negativo, agora é +74. E o mais revelador: a empresa aumentou sua capacidade de contratação em outras áreas mais estratégicas, mesmo após os cortes. 
 
IBM não está sozinha 
 
Essa tendência não é um ponto fora da curva, veja a seguir:  
 
  • Google cortou 12 mil colaboradores; 
  • Spotify, outros 600; 
  • Twitter (hoje X) reduziu 83% da equipe na Espanha; 
  • Em 2025, o Duolingo substituiu boa parte do seu time de suporte por IA.  
 
Empresas dos mais diversos setores estão redesenhando suas estruturas com base em eficiência. 
 
O que antes parecia um futuro distante, agora é a diretriz do que se deve seguir. E o que era limitado ao atendimento ao cliente, hoje avança sobre funções que antes dependiam exclusivamente de análise humana. 
 
A decisão por trás do corte 
 
Na lógica corporativa, todo esse movimento faz sentido.  
 
A IA reduz custos operacionais, acelera fluxos e diminui o risco de erro. Mas, o impacto vai além da linha do balanço financeiro. 
 
Com automações inteligentes, as empresas ganham consistência, elimina-se o ruído operacional, a dependência da memória humana e as brechas deixadas por processos manuais.  
 
Ao automatizar atividades repetitivas, libera-se o capital humano para atuar em tarefas mais analíticas, mais criativas e mais estratégicas. Em outras palavras, a IA não vem para cortar “funções”, vem para reorganizar prioridades. 
 
O que isso significa para líderes e profissionais? 
 
Para quem lidera, o recado já foi dado: IA já não é mais opcional. Ignorar essa mudança pode significar ficar para trás, seja em competitividade, em tempo de resposta, em confiabilidade dos dados. 
 
Para os profissionais, o alerta também é bem direto: quem não aprender a operar com IA será substituído por quem souber. A questão já não é mais "seremos substituídos?", mas "como podemos evoluir junto com a tecnologia para continuar relevantes?". Esse é o impacto da IA no futuro do trabalho, se desejar ler mais sobre esse tema basta clicar aqui. 
 
A transformação é inevitável ao ponto de não atingir apenas as funções operacionais, mas até as áreas sensíveis como governança, riscos, conformidade e segurança da informação.  
 
A IA está chegando nas camadas mais críticas da operação 
 
No caso da IBM, a inteligência artificial não ficou restrita ao que é superficial ou repetitivo. Ela está atuando diretamente na infraestrutura operacional. Isso mostra o nível de profundidade que a IA já alcança: ela não apenas participa da empresa, ela opera por dentro dela. 
 
A grande verdade é que a IA não está vindo apenas para os departamentos de marketing ou atendimento, ela já está assumindo tarefas em áreas críticas como gestão de acessos, compliance regulatório, governança e auditoria. 
 
Empresas que entenderam isso cedo estão criando vantagens estruturais. As que ainda tratam IA como “projeto de inovação” vão perceber, em breve, que estão ficando para trás. 
 
O futuro do trabalho (e da gestão) já começou 
 
O caso da IBM mostra o que acontece quando uma empresa decide priorizar inteligência, velocidade e consistência. E mais do que isso, mostra que a inteligência artificial não é o fim do trabalho em si, mas sim, o fim do trabalho como nós conhecíamos até aqui. 
 
E  se a IBM automatizou o RH, não poderíamos deixar de citar a forma que a Vennx automatizou a gestão de acessos.  
 
Hoje, somos pioneiros no Brasil quando o assunto é gestão de acessos: Desenvolvemos soluções proprietárias como o Oráculo, a primeira tecnologia de IA aplicada de ponta a ponta na gestão de acessos e ciamos também a SoD Discovery, a primeira matriz de segregação de funções (SoD) com inteligência artificial do país. 
 
Hoje, empresas de capital aberto, reguladas e auditadas utilizam nossas soluções para: 
 
  • Corrigir acessos indevidos em tempo real 
  • Evitar riscos regulatórios  
  • Eliminar a dependência de planilhas e revisões manuais 
  • Ganhar visibilidade total sobre quem acessa o quê, quando e por quê 
 
Se o futuro pede inteligência, a Vennx entrega automação com contexto, controle e confiabilidade. 
 
Se você é líder de segurança, riscos, auditoria ou compliance, a pergunta já não é mais “se” vai adotar IA, mas “como”. 
 
Fale com um especialista Vennx e entenda como levar inteligência real para os pontos críticos da sua operação. 
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